Em publicação no Jornal Brasileiro de Neurocirurgia grupo de pesquisadores do Rio de Janeiro relatam sobre análise de critérios para a escolha no tratamento de hematomas intracranianos agudos, conhecido como HICP. Os dois caminhos abordados são denominados como tratamentos conservador ou tratamento cirúrgico. Este estudo teve como amostra 532 pacientes com HICP acompanhados entre abril de 2002 e abril de 2016. Os autores obtiveram os seguintes resultados:
Os principais achados clínicos foram déficit motor e obnubilação. A topografia mais prevalente foi lobar e 40% associaram-se com hemoventrículo. Um total de 55% foi operado, sendo craniotomia e derivação ventricular externa as mais realizadas. Os preditores do tratamento cirúrgico foram topografia lobar, presença de hemoventrículo e volume do hematoma entre 31-50 ml. Observou-se letalidade de 49% com tendência a redução entre os operados. Esse benefício foi maior nos HICP lobares entre 31-50 ml e com lesão talâmica ou nuclear associados a hemoventrículo. (ANDRADE et. al., 2022)
Estes pesquisadores informam em seu texto que embora seja necessário mais estudo sobre este assunto foi possível chegar a critérios de quando seguir o caminho cirúrgico.
Leia artigo mencionado completo abaixo.
Fonte: Jornal Brasileiro de Neurocirurgia - Acesse PDF aqui
Referência bibliográfica: ANDRADE, Francisco Eduardo Penna Doutel de. et. al. Hematoma Intracerebral Primário (HICP): emergência neurocirúrgica hipertensiva arterial. Jornal Brasileiro Neurocirurgia: vol. 33, n.4, dez. 2022. p.415-429
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